As classes populares estão ocupando as salas de aula das universidades brasileiras. Uma pesquisa do Data Popular mostra que entre 2002 e 2009, o número de estudantes de graduação passou de 3,6 para 5,8 milhões. O avanço de 57% de alunos nas universidades só não é mais surpreendente pelo fato de que a classe D representa 15% dos futuros profissionais que sairão das universidades.
Dos alunos matriculados que formam o quadro nacional, 58% pertencem à classe C e somente 19% representam a classe mais rica do país. Os motivos para essa ascensão são muitos. Desde a oferta de crédito e projetos do governo como o ProUni, até instituições que se adaptam ou nascem com o objetivo de atender e ensinar os alunos menos favorecidos financeiramente.
Porém, o maior incentivo a investir em sua educação é o retorno financeiro. Para os alunos da base da pirâmide, esta é a chance para que se consiga um emprego e um salário melhor no futuro. Neste cenário, a facilidade ao crédito e a melhoria da distribuição de renda não é mais o passaporte para compras no varejo, mas sim para o universo do conhecimento.
Este é o produto do momento, e concordo com você Tereza em citar este crescimento gigantesco, senão, monstruoso. E logo digo, o brasil está em uma espécie de roleta russa, esclareço: Compramos vários aviões comerciais e esquecemos de um detalhe, pilotos, qualificar pessoas para pilotar.
ResponderExcluirEm outras palavras, os melhores vão custar muito mais caro e muitos deles são autodidatas, gênios escondidos em um canto da sociedade por um único motivo: O nosso governo investiu na ignorância de nosso povo para manter as rédeas curtas, pagou um preço alto, está lento o crescimento.
E acredito também que a qualidade do ensino é duvidosa por vezes, muitos diplomados não consegue entender muito bem a sutil diferença entre duas frases: Fome e dignidade. Dois universos que é a casa de muita gente genial neste Brasil, basta ajudá-lo sair de lá. O caminho está sendo percebido por muitos.